BLOG DO CUCA

Centro de Umbanda Caminhos de Aruanda (CUCA) localizado na cidade do Rio de Janeiro, na rua eng. Mário de Carvalho, 135- Vicente de Carvalho (próximo ao metrô de Vicente de Carvalho), com sessões (consultas com caboclos pretos velhos) às quartas, a partir das 19:00 horas, e aos sábados, a partir das 18 horas. TODOS OS NOSSOS ATENDIMENTOS SÃO GRATUITOS. O intuito deste blog é trazer informações acerca do CUCA e da Umbanda, mostrando nosso dia-a-dia.

9.11.09

Nos braços de Iemanjá...

A leitura edificante é necessária para a formação de qualquer segmento religioso. Ela liberta das amarras da ignorância e nos traz esclarecimentos valiosos acerca da vida espiritual. É bem verdade que temos as entidades espirituais que sempre nos auxiliam sobre os nossos questionamentos. Contudo, não devemos servir tão somente desse instrumento.


Neste sentido, os livros espíritas nos dão um suporte preciosíssimo. Há obras que, ao lermos, abre-nos uma janela para o conhecimento que clareia nossa vida espiritual.

Nessa busca por conhecimento, ando lendo algumas obras de André Luiz, psicografados por Chico Xavier. Os nossos irmãos leitores do blog podem pensar: “Mas uma obra espírita, Kardecista, pode ajudar a entender a Umbanda?”

Sim, pode. Além de trazer a realidade espiritual, que é única, os livros do André Luiz descrevem situações que são vividas dentro da religião Umbandista, mas que passam despercebidas aos nossos olhos.

Digo isso porque me encantei com uma passagem do livro “Entre a Terra e o Céu” (pego na biblioteca do CUCA, diga-se de passagem!!!). A certa altura, André Luiz, juntamente com Hilário, seu colega de aprendizagem, foram até a praia, e a descrição do local em conjunto com as explicações de Clarêncio, o instrutor que os orienta, e que também ocupa o cargo de “ministro” na colônia espiritual “Nosso Lar”,me deu nova visão de tudo. Reproduzirei:







“ Alcançávamos a orla do mar, em plena noite.

A movimentação da vida espiritual era muito intensa,

Desencarnados de várias procedências reencontravam amigos que ainda se demoravam na Terra., momentaneamente desligados do corpo pela anestesia do sono. Dentre esses, porém, salientava-se grande número de enfermos (...). Brisas refrescantes sopravam de longe, carreando princípios regeneradores e insuflando em nós delicioso bem estar.

O oceano é miraculoso reservatório de forças – elucidou Clarêncio, de maneira expressiva. - ; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de forma a receberem o refazimento e repouso. Enfermeiros e amigos desencarnados desvelam-se na reconstituição das energias de seus tutelados. Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em preciosos alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos achamos indireta ou diretamente associados ao fluidos da matéria mais densa.

Passávamos agora na vizinhança de uma dama extremamente abatida, quase em decúbito dorsal à frente das águas, recolhendo o auxílio magnético de um benfeitor que se iluminava no serviço e na oração.

Clarêncio deixou-nos por momentos, conversou algo com o amigo, a pequena distância, e regressou-se, informando:

-Trata-se de irmã do nosso ciclo pessoal, assediada pelo câncer. Foi retirada do veículo físico, através da hipnose, a fim de obter a assistência que lhe é necessária.

- Mas – objetei, curioso, - esse tipo de tratamento pode sustar o desequilíbrio das células orgânicas? A doente conseguirá curar-se, de modo positivo?(...)



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Quantas vezes vemos no terreiro de Umbanda entidades que, quando observam algum problema nos consulentes, pede-se que faça uma oferenda e a entregue no mar? Ou então pede um banho de mar para refazimento das energias? Alguns podem não acreditar nos conselhos da entidade e pensar “ah, isso é besteira! Vou deixar para depois!” Mas perde-se uma grande oportunidade de melhorar e adquirir forças para as batalhas da vida.

O conhecimento liberta. A ignorância aprisiona.

Talvez vocês se perguntem: Mas o que aconteceu com a pessoa doente que foi levada espiritualmente para a praia? As explicações que se seguiram foram tão valiosas, que achei desperdício colocá-las ao término de um post. Resolvi fazer um “capítulo II” para o tema. E além do que, curiosidade também desperta o conhecimento...

Paz e bem a todos!

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