Nos braços de Iemanjá...continuação
Continuando o assunto do post anterior, ou “capítulo II” do tema, vou reproduzir a resposta do Clarêncio acerca dos questionamentos de André Luiz:
“ ... O ministro sorriu e aclarou:
Realmente, na obra assistencial dos espíritos amigos, que interferem nos tecidos sutis da alma, é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros do perispírito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que se fixam no corpo somático, de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas. Mormente quando encontramos o serviço da precena mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva do campo em que devemos operar, a tarefa de socorro concretiza verdadeiros milagres. O corpo físico é mantido pelo corpo espiritual a cujos moldes se ajusta, e , desse modo, a influência sobre o organismo sutil é decisiva para o envoltório da carne, em que a mente se manifesta.
Nesse ponto das explicações, porém, o Ministro Clarêncio abanou a cabeça, e ajuntou:
Nossa ação, contudo, está subordinada a lei que nos rege. No caso da nossa irmã, a ajuda conseguirá tão somente dar-lhe reconforto. (...)
Quer dizer que ela, agora, apenas de habilita à morte calma? - Indagou Hilário, atencioso.
Justamente, confirmou o orientador. - com a ajuda dada, ficará mais serena e confortada. Vindo noite a noite aqui, habituar-se-á, com entendimento superior, à idéia da partida; trará resignação aos familiares (...); sentir-se-á aliviada das aflições, ficando mais humilde; desligar-se-á da carne enfermiça, acentuando a luz interior da própria consciência (...).
..........
Nesse contexto, temos uma visão muito diferenciada do que é “cura”. Nada nem ninguém pode mudar o rumo dos objetivos traçados pelo Alto sobre as provas nas quais devemos passar, que são benéficas para nós mesmos. É muito comum ver pessoas se aproximando das religiões como um todo, no afã da cura da carne. Vão em busca de um milagre, talvez pensando que fossem migalhas que caem dos céus. Já ouvi certa vez de uma entidade, que o que move essas pessoas a irem a um centro ou igreja, o que seja, não é a fé, mas o desespero. No entanto, esquecem que a cura da alma é que traz benefícios infinitos.
É claro que, como descreve a passagem do livro, os espíritos trabalham no sentido de transmitir fluidos refazedores, energias para que a carne seja refeita. Contudo, pelo que se pode observar, alguns requisitos devem estar presentes para que haja sucesso:
Merecimento;
Fé;
Resignação (aceitação);
Entendimento espiritual;
paz interior;
Desprendimento da matéria.
Mesmo assim, os desígnios de Deus devem ser cumpridos. A forma como se cumprirá, é que distingue um “filho de fé” de um “andarilho das religiões”, sem ter religiosidade.
Uma coisa é certa: NOSSOS AMIGOS JAMAIS NOS ABANDONAM!
Paz e bem a todos!
“ ... O ministro sorriu e aclarou:
Realmente, na obra assistencial dos espíritos amigos, que interferem nos tecidos sutis da alma, é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros do perispírito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que se fixam no corpo somático, de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas. Mormente quando encontramos o serviço da precena mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva do campo em que devemos operar, a tarefa de socorro concretiza verdadeiros milagres. O corpo físico é mantido pelo corpo espiritual a cujos moldes se ajusta, e , desse modo, a influência sobre o organismo sutil é decisiva para o envoltório da carne, em que a mente se manifesta.
Nesse ponto das explicações, porém, o Ministro Clarêncio abanou a cabeça, e ajuntou:
Nossa ação, contudo, está subordinada a lei que nos rege. No caso da nossa irmã, a ajuda conseguirá tão somente dar-lhe reconforto. (...)
Quer dizer que ela, agora, apenas de habilita à morte calma? - Indagou Hilário, atencioso.
Justamente, confirmou o orientador. - com a ajuda dada, ficará mais serena e confortada. Vindo noite a noite aqui, habituar-se-á, com entendimento superior, à idéia da partida; trará resignação aos familiares (...); sentir-se-á aliviada das aflições, ficando mais humilde; desligar-se-á da carne enfermiça, acentuando a luz interior da própria consciência (...).
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Nesse contexto, temos uma visão muito diferenciada do que é “cura”. Nada nem ninguém pode mudar o rumo dos objetivos traçados pelo Alto sobre as provas nas quais devemos passar, que são benéficas para nós mesmos. É muito comum ver pessoas se aproximando das religiões como um todo, no afã da cura da carne. Vão em busca de um milagre, talvez pensando que fossem migalhas que caem dos céus. Já ouvi certa vez de uma entidade, que o que move essas pessoas a irem a um centro ou igreja, o que seja, não é a fé, mas o desespero. No entanto, esquecem que a cura da alma é que traz benefícios infinitos.
É claro que, como descreve a passagem do livro, os espíritos trabalham no sentido de transmitir fluidos refazedores, energias para que a carne seja refeita. Contudo, pelo que se pode observar, alguns requisitos devem estar presentes para que haja sucesso:
Merecimento;
Fé;
Resignação (aceitação);
Entendimento espiritual;
paz interior;
Desprendimento da matéria.
Mesmo assim, os desígnios de Deus devem ser cumpridos. A forma como se cumprirá, é que distingue um “filho de fé” de um “andarilho das religiões”, sem ter religiosidade.
Uma coisa é certa: NOSSOS AMIGOS JAMAIS NOS ABANDONAM!
Paz e bem a todos!