O CUCA E A UMBANDA

Como é comum, muitas pessoas têm receio de irem em um centro de "Umbanda" e lá encontrarem médiuns em vestimentas escandalosas, com chifres, tridentes, bebidas, pagando um valor alto para ouvirem conselhos que não condizem com a prática da caridade.

Queridos irmãos, temos de fazer algumas considerações. A mais importante é: isso não é Umbanda!! Infelizmente, médiuns que não estão comprometidos com as bases da doutrina do amor, acabam se desvirtuando e sendo servos de espíritos pouco evoluídos e zombeteiros, que não têm outro ofício que não seja o mau. E esses médiuns acabam "abrindo centros" e colocando o nome de "Umbanda". Mas na verdade, a Umbanda nada tem a ver com este tipo de trabalho. É uma religião simples, de caridade, amor ao próximo, que usa o instrumento da mediunidade para o bem, não tendo qualquer tipo de cobrança. Não há, em hipótese alguma, a prática do mal. Somos servidores do exemplo de Cristo, sendo inviável um tipo de conduta que não esteja baseado no amor.

Pois bem, partindo dessa premissa, o CUCA tem uma forma de trabalho calcada, em sua essência, nos ensinamentos do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ou seja, ninguém encontrará nada do que foi dito no início do texto. Todos os atendimentos são GRATUITOS. Não existe outra vestimenta que não seja o branco; não há sacrifícios de animais; não há bebida, nem tampouco encontramos assuntos que não sejam para a elevação espiritual daqueles que nos procuram. Os consulentes podem escolher com qual entidade (caboclo ou preto velho) desejam se consultar. Normalmente brincamos dizendo que a nossa Casa é dos "velhinhos", pois é comum terem mais pretos velhos do que caboclos para as consultas. Os dias para este atendimento são às quartas, a partir das 19 horas, e aos sábados, a partir das 18 horas. Sempre aos sábados, às 15 horas, portanto antes das consultas espirituais, temos giras específicas. No primeiro sábado, gira de Exu. Neste sábado, não há consultas espirituais.Nos sábados posteriores, temos a mesa de Umbanda com o povo do Oriente, Corrente da Prosperidade com Povo Cigano, corrente de harmonização com Ibejada.

O que desejamos é que o CUCA seja uma das luzes que faz clarear a vida dos irmãos necessitados. Sabemos da nossa importância, pois a seriedade nos trabalhos e na condução da Casa são essenciais, uma vez que muitos que batem à nossa porta estão desesperados, sendo talvez a última opção. E como a mãe que embala o filho doente, o CUCA abraça a todos, sem distinção de credo, etnia, opções pessoais quais sejam, sendo um pontinho, ainda que minúsculo, no firmamento de aruanda.

Primeira postagem e primeiros esclarecimentos

Não podemos esquecer o início de tudo... se hoje temos o nosso "cantinho", no começo trabalhávamos na União Umbandista do Brasil. Somos extremamente gratos ao local, que nos acolheu.

O CUCA inicia um novo projeto: fazer um blog para contar o dia-a-dia do Centro, falar das suas origens, debater temas da nossa querida Umbanda, a forma de trabalho, dedicar um espaço para falar das nossas amadas entidades da Umbanda, mais precisamente das entidades que se comprometeram com Francisco de Assis para trabalharem no CUCA.
O CUCA é um centro novo, fundado nas bases materiais no dia 22 de maio de 2005. Os dirigentes são Gregório e Marilene, irmãos comprometidos com a estrutura da Casa, seja em âmbito material, quanto em âmbito espiritual. São verdadeiros espíritos comprometidos com a caridade e com o amor. Não há quem chegue perto deles e não sinta a presença de um pai carinhoso e uma mãe amorosa. Junto com eles no compromisso de dirigir esta Casa de Caridade, existem os Orientadores espirituais: Anderson, D. Sueni, D. Glória, Sérgio e Ruth. Cada um com suas características peculiares, são verdadeiros amigos da nossa jornada espiritual.
O patrono espiritual da nossa Casa é Francisco de Assis. E como todo "afilhado", o nosso dever é seguir os ditames do patrono, do padrinho. Ou seja, a caridade é nossa meta. A humildade é o nosso dever; o amor, um sentimento que jamais deixaremos de praticar. Por tudo isso, todos os nossos atendimentos são GRATUITOS. A prática da mediunidade tem de ser gratuita, da mesma forma como a recebemos. Ela é instrumento de trabalho para que possamos evoluir e praticar o bem.
A prática da Umbanda no CUCA não faz uso de sacrifícios, sangue, feitura, vestimentas que não seja o branco. No entanto, não criticamos quem os pratica. Cada Casa tem sua ritualística e deve ser respeitada.
A nossa Umbanda é a dos conselhos e exemplos de humildade e amor dos pretos velhos; da sabedoria e austeridade dos caboclos; da ingenuidade e alegria das crianças; da discplina dos Exus. A prática do amor é a nossa bandeira!
Em breve estaremos comentando sobre a gira em comemoração ao aniversário da União Espiritista do Brasil e do nosso projeto de cestas básicas às famílias carentes.




Abraços a todos os irmãos!

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